sábado, 19 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Rezar no Advento
Jesus, presença de Deus entre nós, não suporta o mal. Veio para libertar a humanidade de tudo o que nos oprime, que nos faz ser menos, que não nos deixa ser felizes.
para esta humanidade cansada e doente é preciso um gesto de criatividade total: o perdão. O perdão de Deus faz de nós pessoas novas, abre-nos estradas inexploradas, gera uma vida renovada. Se a vida te sabe a cansaço, aborrecimento, apatia... talvez precises do perdão de Deus, para começar de novo.
Tem piedade de mim, Senhor.
Pela Tua misericórdia, no teu grande amor,
apaga o meu pecado.
Lava-me de todas as minhas culpas.
Ensinarei aos errantes as tuas vias
e os pecadores voltarão para Ti.
(do salmo 50)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Na abertura do Ano Sacerdotal: de Deus para Deus, no Sacerdócio de Cristo
O Ano Sacerdotal em boa hora indicado pelo Papa Bento XVI, tem toda a oportunidade e urgência. Urgente como tudo o que é cristão, da Igreja para o mundo. A começar por essa qualidade mesma de ser “cristão”, perpetuando no tempo e no espaço o que Jesus viveu e agora nos oferece, pela força do Espírito que partilha com o Pai e connosco. Oportunidade para reflectirmos sobre o sentido sacerdotal da existência e o sacerdócio ministerial na Igreja.
sábado, 18 de abril de 2009
A História da Páscoa
A primeira Páscoa aconteceu lá no Antigo Testamento (Êxodo 12), quando Deus mandou Moisés tirar o seu povo do Egito, pois estavam lá como escravos, e Deus queria que eles voltassem a ser livres. Antes do povo hebreu partir, cada família deveria preparar em casa a última refeição antes da longa viagem que fariam pelo deserto.Prepararam um cordeiro assado, pães ázimos (sem fermento, para lembrar que saíram com pressa do Egito) e ervas amargas (para lembrar do sofrimento do povo no deserto, rumo à Terra Prometida). Todas as casas deveriam passar o sangue do cordeiro nos umbrais das portas, como sinal da submissão a Deus e também para preservar a vida. Esta Páscoa, para os hebreus, representou um tempo de esperança e libertação, a passagem pelo deserto para chegar em um lugar preparado por Deus, muito melhor de se viver.Essa tradição foi mantida pelo povo de Deus ao longo dos anos e das gerações. O ritual era repetido para lembrar que Deus libertou e caminhou com o povo de Israel. E Deus caminha até hoje conosco, que somos também seu povo.E Deus deseja nos libertar mais uma vez. Deseja se relacionar conosco e nos amar. Como prova desse amor, Deus mandou seu Filho Jesus para nos salvar e dar vida eterna. Antes da sua morte, Jesus celebrou a última Páscoa com seus discípulos (Lucas 22.7-20), instituindo a Santa Ceia - que é celebrada por nós até hoje. Naquele momento, Jesus estava dizendo que se entregaria em nosso lugar, para que vivêssemos com Ele. Cristo morreu em nosso lugar, na cruz, nos libertando do nosso pecado.Mas depois de três dias, Jesus ressuscitou! Assim como a lagarta no casulo se transforma em uma linda borboleta, Jesus deixou o túmulo e voltou a viver. Ele foi para junto do Pai, mas deixou conosco o consolador e animador, o Espírito Santo.E hoje o nosso desafio, cristãos, é continuar anunciando a vida plena que Jesus pode dar. Essa é a história do Deus que ama seu povo e deseja andar sempre com ele. Deus ama você e sua família e deseja transformar sua história, trazendo-lhe vida abundante!Para nós, cristãos, a Páscoa é a festa que comemora a ressurreição de Jesus Cristo. Para os judeus, os descendentes dos hebreus, a Páscoa é a festa que comemora a saída dos hebreus do Egito, onde eram escravos. Embora sejam acontecimentos diferentes, tanto a Páscoa cristã como a judaica têm o mesmo sentido: a libertação.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
PÁSCOA
A mensagem simples mas poderosa da ressurreição foi anunciada em primeiro lugar às mulheres que foram ao túmulo onde havia sido colocado o corpo do Senhor Jesus.
Com corações pesados de tristeza, elas chegaram ao jardim e encontraram a grande pedra, que fechava a entrada, fora de seu lugar, rolada para o lado, e viram que o selo do sepulcro havia sido retirado. Então uma voz de anjo chegou até seus ouvidos. Essa foi a mensagem mais maravilhosa jamais anunciada: "Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou" (Lc 24.5b-6a).
Com corações pesados de tristeza, elas chegaram ao jardim e encontraram a grande pedra, que fechava a entrada, fora de seu lugar, rolada para o lado, e viram que o selo do sepulcro havia sido retirado. Então uma voz de anjo chegou até seus ouvidos. Essa foi a mensagem mais maravilhosa jamais anunciada: "Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou" (Lc 24.5b-6a).
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Semana Santa
Evangelho segundo S. João 13,1-15.
Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar. Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura. Chegou, pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe: «Senhor, Tu é que me lavas os pés?» Jesus respondeu-lhe: «O que Eu estou a fazer tu não o entendes por agora, mas hás-de compreendê-lo depois.» Disse-lhe Pedro: «Não! Tu nunca me hás-de lavar os pés!» Replicou-lhe Jesus: «Se Eu não te lavar, nada terás a haver comigo.» Disse-lhe, então, Simão Pedro: «Ó Senhor! Não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!» Respondeu-lhe Jesus: «Quem tomou banho não precisa de lavar senão os pés, pois está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todos.» Ele bem sabia quem o ia entregar; por isso é que lhe disse: 'Nem todos estais limpos'. Depois de lhes ter lavado os pés e de ter posto o manto, voltou a sentar-se à mesa e disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me 'o Mestre' e 'o Senhor', e dizeis bem, porque o sou. Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Semana Santa
Evangelho segundo S. Mateus 26,14-25.
Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse-lhes: «Quanto me dareis, se eu vo-lo entregar?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. E, a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?» Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de um certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos.’» Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, sentou-se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, disse: «Em verdade vos digo: Um de vós me há-de entregar.» Profundamente entristecidos, começaram a perguntar-lhe, cada um por sua vez: «Porventura serei eu, Senhor?» Ele respondeu: «O que mete comigo a mão no prato, esse me entregará. O Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito acerca dele; mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser entregue. Seria melhor para esse homem não ter nascido!» Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: «Porventura serei eu, Mestre?» «Tu o disseste» respondeu Jesus.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Semana Santa
Evangelho segundo S. João 13,21-33.36-38.
Tendo dito isto, Jesus perturbou-se interiormente e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo que um de vós me há-de entregar!» Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem a quem se referia. Um dos discípulos, aquele que Jesus amava, estava à mesa reclinado no seu peito. Simão Pedro fez-lhe sinal para que lhe perguntasse a quem se referia. Então ele, apoiando-se naturalmente sobre o peito de Jesus, perguntou: «Senhor, quem é?» Jesus respondeu: «É aquele a quem Eu der o bocado de pão ensopado.» E molhando o bocado de pão, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. E, logo após o bocado, entrou nele Satanás. Jesus disse-lhe, então: «O que tens a fazer fá-lo depressa.» Nenhum dos que estavam com Ele à mesa entendeu, porém, com que fim lho dissera. Alguns pensavam que, como Judas tinha a bolsa, Jesus lhe tinha dito: 'Compra o que precisamos para a Festa', ou que desse alguma coisa aos pobres. Tendo tomado o bocado de pão, saiu logo. Fazia-se noite. Depois de Judas ter saído, Jesus disse: «Agora é que se revela a glória do Filho do Homem e assim se revela nele a glória de Deus. E, se Deus revela nele a sua glória, também o próprio Deus revelará a glória do Filho do Homem, e há-de revelá-la muito em breve.» «Filhinhos, já pouco tempo vou estar convosco. Haveis de me procurar, e, assim como Eu disse aos judeus: 'Para onde Eu for vós não podereis ir', também agora o digo a vós. Disse-lhe Simão Pedro: «Senhor, para onde vais?» Jesus respondeu-lhe: «Para onde Eu vou, tu não me podes seguir por agora; hás-de seguir-me mais tarde.» Disse-lhe Pedro: «Senhor, porque não posso seguir-te agora? Eu daria a vida por ti!» Replicou Jesus: «Darias a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo, antes de me teres negado três vezes!»
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Semana Santa
Evangelho segundo S. João 12,1-11.
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Ofereceram-lhe lá um jantar. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam com Ele à mesa. Então, Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-lhos com os seus cabelos. A casa encheu-se com a fragrância do perfume. Nessa altura disse um dos discípulos, Judas Iscariotes, aquele que havia de o entregar: «Porque é que não se vendeu este perfume por trezentos denários, para os dar aos pobres?» Ele, porém, disse isto, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão e, como tinha a bolsa do dinheiro, tirava o que nela se deitava. Então, Jesus disse: «Deixa que ela o tenha guardado para o dia da minha sepultura! De facto, os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim não me tendes sempre.» Um grande número de judeus, ao saber que Ele estava ali, vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Os sumos sacerdotes decidiram dar a morte também a Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, os abandonavam e passavam a crer em Jesus.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
VIVER A QUARESMA
Paixão de Cristo, confortai-me. Os problemas da dor ; as dificuldades exteriores e interiores, próprias e alheias; a dificuldade de controlar os próprios sentimentos, os medos, os aborrecimentos e as tristezas; o temor frente às dificuldades e o pavor frente à dor… Quando sentimos algo disso, então precisamos dizer: Paixão de Cristo, confortai-me!
Ó bom Jesus, ouvi-me. Os problemas da oração … Quando a própria oração se transforma em problema e parece que a fé e o amor enfraquem; quando não rezamos ou nos sentimos longe do Senhor e parece que Ele já não nos escuta; quando duvidamos até da sua infinita misericórdia… Então precisamos dizer: Ó bom Jesus, ouvi-me!
quinta-feira, 2 de abril de 2009
VIVER A QUARESMA
Alma de Cristo, santificai-me. Os problemas da alma, isto é, a falta de ânimo, o cansaço de viver, o relaxamento na vida espiritual, a desesperança diante das próprias limitações às vezes nos atingem… Então precisamos dizer: Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me. Os problemas do corpo são tantos! Quando sentimos que o corpo é um obstáculo e uma dificuldade; quando sentimos a contradição entre o que queremos e o que fazemos, entre os desejos e a realidade; quando se constata a falta de força física e as limitações que nos invadem… Então precisamos dizer: Corpo de Cristo, salvai-me!
Sangue de Cristo, inebriai-me. Os problemas da tibieza, do cálculo exagerado poupando a própria vida e relacionamentos… A experiência do egoísmo, da busca do bem-estar e da comodidade; quando percebemos que falta generosidade e maior compromisso na vida; quando sentimos a desolação tomar conta de nós… Então precisamos dizer: Sangue de Cristo, inebriai-me!
Água do lado de Cristo, lavai-me. O problema do pecado e da faltas repetidas… Quando as mesmas recaídas e os hábitos maus se impõem; quando a mentira e o engano parecem sobrepor-se ao verdadeiro sentido da vida; quando o passado negativo pesa demasiado e nos faz sentir sujos e malvados… Então precisamos dizer: Água do lado de Cristo, lavai-me!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
VIVER A QUARESMA
Pai nosso,
que estais no Céu,
durante esta época
de arrependimento,
tende misericórdia de nós.
Com a nossa oração,
o nosso jejum
e as nossas boas obras,
transformai
o nosso egoísmo
em generosidade.
Abri os nossos corações
à vossa Palavra,
curai as nossas feridas do pecado,
ajudai-nos a fazer o bem neste mundo.
Que transformemos a escuridão
e a dor em vida e alegria.
Concedei-nos estas coisas por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amen.
terça-feira, 31 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Para a educação da centralidade da integridade do mistério pascal aconselha-se a colocar em relevo, durante a Quaresma, o Crucifixo pascal, nas igrejas e nas casas de família, nas escolas e nos lares de idosos, e a venerar os cruzeiros dos largos públicos. As mães e educadores estejam atentas aos gestos, desenhos e sentimentos das crianças e ensinem-nas a fazer com afecto o sinal da cruz como sinal de Jesus morto e ressuscitado, retirando-lhes o medo inicial que possam sentir. Também o adorno discreto do corpo com uma cruz pode ser educativo.
segunda-feira, 30 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Um exercício fundamental na Quaresma é ouvir a Palavra de Deus e, a partir dela, rever a vida pessoal e colectiva e descobrir o sentido dos acontecimentos do mundo, tornando-os redentores.
Perceberemos que só Deus é o Criador e Senhor da vida e que, fora dos seus caminhos, será em vão que se constrói a cidade ainda que usem processos chamados democráticos. Descobriremos a realidade do que se dizia ter desaparecido há muito - o pecado. O pecado não é um fantasma ao lado da vida, mas são os próprios actos humanos e sociais que se apresentam disfarçados com os nomes civis de crises sociais, liberdades, autonomia pessoal e relativismo. A palavra de Deus descobre-lhes o rosto e chama-lhes «pecado», «estruturas de pecado» a pedirem mudança de vida.
Perceberemos que só Deus é o Criador e Senhor da vida e que, fora dos seus caminhos, será em vão que se constrói a cidade ainda que usem processos chamados democráticos. Descobriremos a realidade do que se dizia ter desaparecido há muito - o pecado. O pecado não é um fantasma ao lado da vida, mas são os próprios actos humanos e sociais que se apresentam disfarçados com os nomes civis de crises sociais, liberdades, autonomia pessoal e relativismo. A palavra de Deus descobre-lhes o rosto e chama-lhes «pecado», «estruturas de pecado» a pedirem mudança de vida.
sexta-feira, 27 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Para despertar a atenção, convém colocar de modo visível, no interior da igreja e em casa, uma Bíblia, e ler os textos paulinos fundamentais.
A seguir, rezar mais e melhor, sozinho e em grupo, em família e na igreja, pedindo perdão pelo mal que se fez e pelo bem que se omitiu, luz para ver o caminho a percorrer e coragem para agir. Da oração quaresmal farão parte a Missa, a Reconciliação e a Via-Sacra.
A seguir, rezar mais e melhor, sozinho e em grupo, em família e na igreja, pedindo perdão pelo mal que se fez e pelo bem que se omitiu, luz para ver o caminho a percorrer e coragem para agir. Da oração quaresmal farão parte a Missa, a Reconciliação e a Via-Sacra.
quinta-feira, 26 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
O jejum cristão não é dieta de elegância e moda, de estética e desporto, de terapia ou convalescença, e muito menos desprezo pelo corpo ou sinal de tristeza, mas um gesto de amor às pessoas e comunidades cristãs, retirando algo da nossa boca para as ajudar. O jejum cristão é o que Jesus dizia dever ser acompanhado de «perfume no rosto», a alegria espiritual. O jejum quaresmal ensinar-nos-á também a pôr ordem na vida pessoal, a evitar uma certa «vadiagem» de comportamento, a ser senhores da nossa vontade, a disciplinar o tempo, a saber viver na pobreza e na abundância, a dispensar televisão e bailes e a Internet, dizendo como Paulo, «disciplino o meu corpo e mantenho-o na obediência», «completo na minha carne o que falta à Paixão de Cristo em favor do seu corpo que é a Igreja».
quarta-feira, 25 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Nas suas cartas Paulo fala da morte e ressurreição como inseparáveis, e aí vai buscar a alegria do Baptismo, a força do Espírito Santo (Crisma), o segredo da «fracção do pão» (Eucaristia), o perdão dos pecados (Reconciliação), o conforto dos Doentes, o ministério dos pastores da Igreja (Ordem), a beleza do Matrimónio, a base da Virgindade consagrada e do Celibato, a esperança dos Defuntos, o sentido da colecta em favor dos pobres, a coragem no dia a dia, a dignidade do corpo, da sexualidade e do matrimónio, a maldade da escravidão, e aí encontrará força para aceitar contrariedades, riscos e fracassos, sentir a paz na doença, nas prisões e no martírio.
segunda-feira, 23 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
O objectivo geral da Quaresma é ensinar-nos a colocar a Páscoa no centro da nossa vida, da vida da Igreja, de todos os Domingos e dos sacramentos. Neste ano S. Paulo será nosso guia.
É sabido que Saulo se converteu por uma aparição de Jesus Ressuscitado que, de repente, lhe fez compreender o seu mistério da sua morte, e Paulo fez desse mistério o centro da sua vida pessoal e das suas comunidades, proclamando que «nada mais sabe a não ser Jesus Cristo e Cristo crucificado», que «traz no seu corpo as chagas de Jesus», que «é nas fraquezas que se manifesta o poder da graça».
É sabido que Saulo se converteu por uma aparição de Jesus Ressuscitado que, de repente, lhe fez compreender o seu mistério da sua morte, e Paulo fez desse mistério o centro da sua vida pessoal e das suas comunidades, proclamando que «nada mais sabe a não ser Jesus Cristo e Cristo crucificado», que «traz no seu corpo as chagas de Jesus», que «é nas fraquezas que se manifesta o poder da graça».
sexta-feira, 20 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
A peregrinação não é uma fuga das realidades concretas do dia a dia. É antes um retomá-las todas à luz da Páscoa de Cristo. O rosto visível da nossa sociedade está marcado por visões da realidade que se afastam do ideal cristão de vida e, por vezes, agridem a própria verdade da Natureza. Perante esse ambiente naturalista e materialista, onde nem sequer o carácter sagrado da vida humana é respeitado, onde a sexualidade se desligou do amor, onde a família é agredida e enfraquecida, onde o dinheiro se tornou rei, onde a verdade foi reduzida às vantagens pragmáticas de cada circunstância, onde se adivinha a ameaça de algumas leis deixarem de exprimir a verdade moral da Natureza, o cristão é convidado a esta peregrinação interior, de purificação da consciência e da mentalidade, revendo a atitude pessoal perante todas estas realidades. Nunca, como hoje, a purificação da liberdade se tornou decisiva, porque a reacção transformadora ao amoralismo de certos traços da sociedade, só pode vir de homens e mulheres livres, que assumem, com verdade, a responsabilidade da sua liberdade. Nesta peregrinação da Quaresma ecoa, a orientar-nos, a palavra do Apóstolo Paulo: “foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gal. 5,1).
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Santo Agostinho dizia que “o pecador não suporta nem a si mesmo”, e que “os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria”. A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.
segunda-feira, 16 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: “Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2 Cor 5, 20); “exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação.” (2 Cor 6, 1-2).
sexta-feira, 13 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
A quaresma é o termômetro que mede a intensidade da vida cristã.Confrontando-nos especialmente com a Palavra de Deus, que é "prazer e alegria do coração" (Ez 15, 16), queremos seguir os passos de Cristo, procurando em tudo conformar a nossa vontade à vontade do Pai. Actualizando as obras típicas da quaresma, não deixemos de incluir na dimensão comunitária a Campanha da Fraternidade, pois ela nos ajuda a celebrar com mais autenticidade a Páscoa de Jesus. A Campanha Fraternidade é ocasião forte para crescimento na santidade, pois ela visa a despertar e nutrir o espírito comunitário a solidariedade cristã na busca do bem comum, educando para a vida fraterna, a justiça e a caridade, exigências centrais do Evangelho.
segunda-feira, 9 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
É incrível observar que Deus nos ama com um amor incondicional apesar de nossa miséria. “Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar”, assim nos remetia o rito das cinzas. Não é desejo de Deus nos fazer prisioneiros desta condição, muito pelo contrário, Ele nos lembra assim da sua fidelidade apesar de sermos simplesmente cinzas. Lembra-nos também que das cinzas ressurgiremos, quando em sua misericórdia nos alcançar, e o que parece perdido, seco e em pó, será transformado em um corpo novo a ser festivamente acolhido na glória do Senhor. E tudo o que Deus espera é o SIM das suas criaturas. Como pode um Deus omnipotente esperar pelo sim da sua criatura? Podemos nós, simples humanos, dar a Deus algo de bom que Ele já não possua? Deus nos ama fervorasamente e apaixonadamente. E o Amor não deseja nada senão o objecto amado.
Este é o tempo de olharmos a maior prova de amor. Como pode um Deus na cruz mendigar o amor da sua criatura? Para reconquistar o amor do homem, Ele aceitou pagar um preço elevadíssimo: doar a sua própria vida.
Este é o tempo de olharmos a maior prova de amor. Como pode um Deus na cruz mendigar o amor da sua criatura? Para reconquistar o amor do homem, Ele aceitou pagar um preço elevadíssimo: doar a sua própria vida.
sexta-feira, 6 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
O jejum cristão não é dieta de elegância e moda, de estética e desporto, de terapia ou convalescença, e muito menos desprezo pelo corpo ou sinal de tristeza, mas um gesto de amor às pessoas e comunidades cristãs, retirando algo da nossa boca para as ajudar. O jejum cristão é o que Jesus dizia dever ser acompanhado de «perfume no rosto», a alegria espiritual. O jejum quaresmal ensinar-nos-á também a pôr ordem na vida pessoal, a evitar uma certa «vadiagem» de comportamento, a ser senhores da nossa vontade, a disciplinar o tempo, a saber viver na pobreza e na abundância, a dispensar televisão e bailes e a Internet, dizendo como Paulo, «disciplino o meu corpo e mantenho-o na obediência», «completo na minha carne o que falta à Paixão de Cristo em favor do seu corpo que é a Igreja».
quinta-feira, 5 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Na agitação da vida, o cristão facilmente esquece o chamamento a viver sempre com Jesus e atraiçoa a missão de ser luz e sal do mundo, ou porque foge do mundo ou porque não testemunha a novidade de Jesus Cristo. A Quaresma é tempo de exercícios espirituais, dados por Deus Pai, Filho e Espírito Santo ao Seu povo para o ajudar a uma profunda revisão de vida, a partir da contemplação do Senhor Jesus Cristo, morto e ressuscitado. Em cada Quaresma o cristão é chamado a confrontar-se com a pergunta de Jesus:«Quem dizes que Eu sou (para ti)?» ou ainda «Tu amas-me?».
terça-feira, 3 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
A Quaresma é um tempo que nos convida à partilha. Leva-nos a pressentir que não nos sentiremos realizados se não consentirmos a renúncias. Renúncias feitas por amor. Quando, Jesus se encontrava no deserto, cheio de compaixão por aqueles que o tinham seguido, multiplica cinco pães e dois peixes para alimentar cada pessoa. Que sinais de partilha podemos nós realizar?
segunda-feira, 2 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Antes de iniciar o Seu ministério público, o Senhor retirou-se para o silêncio do deserto e ali permaneceu algum tempo em jejum e oração.
A sua atitude é um exemplo para nós que, na vida, também nos confrontamos com decisões difíceis.
Se queremos estar preparados para vencer a luta que a vida nos impõe, precisamos de orar numa atitude de silêncio, como Jesus.
É nesta disposição que pedimos ao Senhor que este tempo quaresmal nos proporcione uma caminhada através da escuta da Palavra de Deus e da oração, de forma a chegarmos preparados à celebração da Páscoa de Cristo.
A sua atitude é um exemplo para nós que, na vida, também nos confrontamos com decisões difíceis.
Se queremos estar preparados para vencer a luta que a vida nos impõe, precisamos de orar numa atitude de silêncio, como Jesus.
É nesta disposição que pedimos ao Senhor que este tempo quaresmal nos proporcione uma caminhada através da escuta da Palavra de Deus e da oração, de forma a chegarmos preparados à celebração da Páscoa de Cristo.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Pesado me sinto
Tantas faltas, iniquidade,
Imperfeito me reconheço…
Tantas faltas ao amor
À confiança de amigos,
Tantas vezes transpareço…
Um amor maior que tudo me cobriu:
Me queimou em fogo ardente
Me lavou em água cristalina
Me sacudiu na rajada do vento
Me acariciou na brisa suave.
Tu, meu Deus,
Que me conheces melhor do que eu,
Tu me amas sem limites
Apesar dos meus limites
E me acolhes, sorridente.
O Teu amor
- Aquilo que És –
Supera sempre aquilo que sou.
Tantas faltas, iniquidade,
Imperfeito me reconheço…
Tantas faltas ao amor
À confiança de amigos,
Tantas vezes transpareço…
Um amor maior que tudo me cobriu:
Me queimou em fogo ardente
Me lavou em água cristalina
Me sacudiu na rajada do vento
Me acariciou na brisa suave.
Tu, meu Deus,
Que me conheces melhor do que eu,
Tu me amas sem limites
Apesar dos meus limites
E me acolhes, sorridente.
O Teu amor
- Aquilo que És –
Supera sempre aquilo que sou.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
VIVER A QUARESMA
Se fossemos automóveis, a Quaresma seria o tempo de mudar o óleo e afinar o motor;
Se fossemos jardins, a Quaresma seria o tempo de fertilizar a terra e arrancar as ervas;
Se fossemos tapetes, a Quaresma seria o tempo de dar-lhes uma aspiradela;
Se fossemos baterias, a Quaresma seria o tempo de recarregá-las.
Mas não somos nenhuma dessas quatro coisas.
Somos pessoas que, quiçá, muitas vezes fazemos coisas erradas e
precisamos de nos arrependermo-nos delas.
Daí a necessidade de nos confessarmos.
Somos pessoas que muitas vezes nos deixamos levar pelo nosso egoísmo e
que precisamos de começar a pensar nos outros.
Daí a necessidade da esmola.
Somos pessoas que muitas vezes, perdemos de vista o fim para o qual fomos criados por Deus. Precisamos, pois, de recuperar a visão.
Daí a necessidade da oração.
Essa é a razão pela qual celebramos a Quaresma.
Se fossemos jardins, a Quaresma seria o tempo de fertilizar a terra e arrancar as ervas;
Se fossemos tapetes, a Quaresma seria o tempo de dar-lhes uma aspiradela;
Se fossemos baterias, a Quaresma seria o tempo de recarregá-las.
Mas não somos nenhuma dessas quatro coisas.
Somos pessoas que, quiçá, muitas vezes fazemos coisas erradas e
precisamos de nos arrependermo-nos delas.
Daí a necessidade de nos confessarmos.
Somos pessoas que muitas vezes nos deixamos levar pelo nosso egoísmo e
que precisamos de começar a pensar nos outros.
Daí a necessidade da esmola.
Somos pessoas que muitas vezes, perdemos de vista o fim para o qual fomos criados por Deus. Precisamos, pois, de recuperar a visão.
Daí a necessidade da oração.
Essa é a razão pela qual celebramos a Quaresma.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
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