Para a educação da centralidade da integridade do mistério pascal aconselha-se a colocar em relevo, durante a Quaresma, o Crucifixo pascal, nas igrejas e nas casas de família, nas escolas e nos lares de idosos, e a venerar os cruzeiros dos largos públicos. As mães e educadores estejam atentas aos gestos, desenhos e sentimentos das crianças e ensinem-nas a fazer com afecto o sinal da cruz como sinal de Jesus morto e ressuscitado, retirando-lhes o medo inicial que possam sentir. Também o adorno discreto do corpo com uma cruz pode ser educativo.
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Um exercício fundamental na Quaresma é ouvir a Palavra de Deus e, a partir dela, rever a vida pessoal e colectiva e descobrir o sentido dos acontecimentos do mundo, tornando-os redentores.
Perceberemos que só Deus é o Criador e Senhor da vida e que, fora dos seus caminhos, será em vão que se constrói a cidade ainda que usem processos chamados democráticos. Descobriremos a realidade do que se dizia ter desaparecido há muito - o pecado. O pecado não é um fantasma ao lado da vida, mas são os próprios actos humanos e sociais que se apresentam disfarçados com os nomes civis de crises sociais, liberdades, autonomia pessoal e relativismo. A palavra de Deus descobre-lhes o rosto e chama-lhes «pecado», «estruturas de pecado» a pedirem mudança de vida.
Perceberemos que só Deus é o Criador e Senhor da vida e que, fora dos seus caminhos, será em vão que se constrói a cidade ainda que usem processos chamados democráticos. Descobriremos a realidade do que se dizia ter desaparecido há muito - o pecado. O pecado não é um fantasma ao lado da vida, mas são os próprios actos humanos e sociais que se apresentam disfarçados com os nomes civis de crises sociais, liberdades, autonomia pessoal e relativismo. A palavra de Deus descobre-lhes o rosto e chama-lhes «pecado», «estruturas de pecado» a pedirem mudança de vida.
sexta-feira, 27 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Para despertar a atenção, convém colocar de modo visível, no interior da igreja e em casa, uma Bíblia, e ler os textos paulinos fundamentais.
A seguir, rezar mais e melhor, sozinho e em grupo, em família e na igreja, pedindo perdão pelo mal que se fez e pelo bem que se omitiu, luz para ver o caminho a percorrer e coragem para agir. Da oração quaresmal farão parte a Missa, a Reconciliação e a Via-Sacra.
A seguir, rezar mais e melhor, sozinho e em grupo, em família e na igreja, pedindo perdão pelo mal que se fez e pelo bem que se omitiu, luz para ver o caminho a percorrer e coragem para agir. Da oração quaresmal farão parte a Missa, a Reconciliação e a Via-Sacra.
quinta-feira, 26 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
O jejum cristão não é dieta de elegância e moda, de estética e desporto, de terapia ou convalescença, e muito menos desprezo pelo corpo ou sinal de tristeza, mas um gesto de amor às pessoas e comunidades cristãs, retirando algo da nossa boca para as ajudar. O jejum cristão é o que Jesus dizia dever ser acompanhado de «perfume no rosto», a alegria espiritual. O jejum quaresmal ensinar-nos-á também a pôr ordem na vida pessoal, a evitar uma certa «vadiagem» de comportamento, a ser senhores da nossa vontade, a disciplinar o tempo, a saber viver na pobreza e na abundância, a dispensar televisão e bailes e a Internet, dizendo como Paulo, «disciplino o meu corpo e mantenho-o na obediência», «completo na minha carne o que falta à Paixão de Cristo em favor do seu corpo que é a Igreja».
quarta-feira, 25 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Nas suas cartas Paulo fala da morte e ressurreição como inseparáveis, e aí vai buscar a alegria do Baptismo, a força do Espírito Santo (Crisma), o segredo da «fracção do pão» (Eucaristia), o perdão dos pecados (Reconciliação), o conforto dos Doentes, o ministério dos pastores da Igreja (Ordem), a beleza do Matrimónio, a base da Virgindade consagrada e do Celibato, a esperança dos Defuntos, o sentido da colecta em favor dos pobres, a coragem no dia a dia, a dignidade do corpo, da sexualidade e do matrimónio, a maldade da escravidão, e aí encontrará força para aceitar contrariedades, riscos e fracassos, sentir a paz na doença, nas prisões e no martírio.
segunda-feira, 23 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
O objectivo geral da Quaresma é ensinar-nos a colocar a Páscoa no centro da nossa vida, da vida da Igreja, de todos os Domingos e dos sacramentos. Neste ano S. Paulo será nosso guia.
É sabido que Saulo se converteu por uma aparição de Jesus Ressuscitado que, de repente, lhe fez compreender o seu mistério da sua morte, e Paulo fez desse mistério o centro da sua vida pessoal e das suas comunidades, proclamando que «nada mais sabe a não ser Jesus Cristo e Cristo crucificado», que «traz no seu corpo as chagas de Jesus», que «é nas fraquezas que se manifesta o poder da graça».
É sabido que Saulo se converteu por uma aparição de Jesus Ressuscitado que, de repente, lhe fez compreender o seu mistério da sua morte, e Paulo fez desse mistério o centro da sua vida pessoal e das suas comunidades, proclamando que «nada mais sabe a não ser Jesus Cristo e Cristo crucificado», que «traz no seu corpo as chagas de Jesus», que «é nas fraquezas que se manifesta o poder da graça».
sexta-feira, 20 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
A peregrinação não é uma fuga das realidades concretas do dia a dia. É antes um retomá-las todas à luz da Páscoa de Cristo. O rosto visível da nossa sociedade está marcado por visões da realidade que se afastam do ideal cristão de vida e, por vezes, agridem a própria verdade da Natureza. Perante esse ambiente naturalista e materialista, onde nem sequer o carácter sagrado da vida humana é respeitado, onde a sexualidade se desligou do amor, onde a família é agredida e enfraquecida, onde o dinheiro se tornou rei, onde a verdade foi reduzida às vantagens pragmáticas de cada circunstância, onde se adivinha a ameaça de algumas leis deixarem de exprimir a verdade moral da Natureza, o cristão é convidado a esta peregrinação interior, de purificação da consciência e da mentalidade, revendo a atitude pessoal perante todas estas realidades. Nunca, como hoje, a purificação da liberdade se tornou decisiva, porque a reacção transformadora ao amoralismo de certos traços da sociedade, só pode vir de homens e mulheres livres, que assumem, com verdade, a responsabilidade da sua liberdade. Nesta peregrinação da Quaresma ecoa, a orientar-nos, a palavra do Apóstolo Paulo: “foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gal. 5,1).
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Santo Agostinho dizia que “o pecador não suporta nem a si mesmo”, e que “os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria”. A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.
segunda-feira, 16 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: “Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2 Cor 5, 20); “exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação.” (2 Cor 6, 1-2).
sexta-feira, 13 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
A quaresma é o termômetro que mede a intensidade da vida cristã.Confrontando-nos especialmente com a Palavra de Deus, que é "prazer e alegria do coração" (Ez 15, 16), queremos seguir os passos de Cristo, procurando em tudo conformar a nossa vontade à vontade do Pai. Actualizando as obras típicas da quaresma, não deixemos de incluir na dimensão comunitária a Campanha da Fraternidade, pois ela nos ajuda a celebrar com mais autenticidade a Páscoa de Jesus. A Campanha Fraternidade é ocasião forte para crescimento na santidade, pois ela visa a despertar e nutrir o espírito comunitário a solidariedade cristã na busca do bem comum, educando para a vida fraterna, a justiça e a caridade, exigências centrais do Evangelho.
segunda-feira, 9 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
É incrível observar que Deus nos ama com um amor incondicional apesar de nossa miséria. “Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar”, assim nos remetia o rito das cinzas. Não é desejo de Deus nos fazer prisioneiros desta condição, muito pelo contrário, Ele nos lembra assim da sua fidelidade apesar de sermos simplesmente cinzas. Lembra-nos também que das cinzas ressurgiremos, quando em sua misericórdia nos alcançar, e o que parece perdido, seco e em pó, será transformado em um corpo novo a ser festivamente acolhido na glória do Senhor. E tudo o que Deus espera é o SIM das suas criaturas. Como pode um Deus omnipotente esperar pelo sim da sua criatura? Podemos nós, simples humanos, dar a Deus algo de bom que Ele já não possua? Deus nos ama fervorasamente e apaixonadamente. E o Amor não deseja nada senão o objecto amado.
Este é o tempo de olharmos a maior prova de amor. Como pode um Deus na cruz mendigar o amor da sua criatura? Para reconquistar o amor do homem, Ele aceitou pagar um preço elevadíssimo: doar a sua própria vida.
Este é o tempo de olharmos a maior prova de amor. Como pode um Deus na cruz mendigar o amor da sua criatura? Para reconquistar o amor do homem, Ele aceitou pagar um preço elevadíssimo: doar a sua própria vida.
sexta-feira, 6 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
O jejum cristão não é dieta de elegância e moda, de estética e desporto, de terapia ou convalescença, e muito menos desprezo pelo corpo ou sinal de tristeza, mas um gesto de amor às pessoas e comunidades cristãs, retirando algo da nossa boca para as ajudar. O jejum cristão é o que Jesus dizia dever ser acompanhado de «perfume no rosto», a alegria espiritual. O jejum quaresmal ensinar-nos-á também a pôr ordem na vida pessoal, a evitar uma certa «vadiagem» de comportamento, a ser senhores da nossa vontade, a disciplinar o tempo, a saber viver na pobreza e na abundância, a dispensar televisão e bailes e a Internet, dizendo como Paulo, «disciplino o meu corpo e mantenho-o na obediência», «completo na minha carne o que falta à Paixão de Cristo em favor do seu corpo que é a Igreja».
quinta-feira, 5 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Na agitação da vida, o cristão facilmente esquece o chamamento a viver sempre com Jesus e atraiçoa a missão de ser luz e sal do mundo, ou porque foge do mundo ou porque não testemunha a novidade de Jesus Cristo. A Quaresma é tempo de exercícios espirituais, dados por Deus Pai, Filho e Espírito Santo ao Seu povo para o ajudar a uma profunda revisão de vida, a partir da contemplação do Senhor Jesus Cristo, morto e ressuscitado. Em cada Quaresma o cristão é chamado a confrontar-se com a pergunta de Jesus:«Quem dizes que Eu sou (para ti)?» ou ainda «Tu amas-me?».
terça-feira, 3 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
A Quaresma é um tempo que nos convida à partilha. Leva-nos a pressentir que não nos sentiremos realizados se não consentirmos a renúncias. Renúncias feitas por amor. Quando, Jesus se encontrava no deserto, cheio de compaixão por aqueles que o tinham seguido, multiplica cinco pães e dois peixes para alimentar cada pessoa. Que sinais de partilha podemos nós realizar?
segunda-feira, 2 de março de 2009
VIVER A QUARESMA
Antes de iniciar o Seu ministério público, o Senhor retirou-se para o silêncio do deserto e ali permaneceu algum tempo em jejum e oração.
A sua atitude é um exemplo para nós que, na vida, também nos confrontamos com decisões difíceis.
Se queremos estar preparados para vencer a luta que a vida nos impõe, precisamos de orar numa atitude de silêncio, como Jesus.
É nesta disposição que pedimos ao Senhor que este tempo quaresmal nos proporcione uma caminhada através da escuta da Palavra de Deus e da oração, de forma a chegarmos preparados à celebração da Páscoa de Cristo.
A sua atitude é um exemplo para nós que, na vida, também nos confrontamos com decisões difíceis.
Se queremos estar preparados para vencer a luta que a vida nos impõe, precisamos de orar numa atitude de silêncio, como Jesus.
É nesta disposição que pedimos ao Senhor que este tempo quaresmal nos proporcione uma caminhada através da escuta da Palavra de Deus e da oração, de forma a chegarmos preparados à celebração da Páscoa de Cristo.
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